A Louca Escrevendo seu Nome Na Linha Pontilhada, traz poemas e outros escritos e alguns rescritos e muitos ditos, em sua maioria durante o período da pandemia. Foram utilizados também antigos poemas, muitos deles explorando a poesia concreta, marca da autora, não apenas na forma, mas também no jogo com as palavras e versos esmaecidos ou sombreados, imprimindo potencia ou não aos seus dizeres.
Em seus versos, além de algumas importantes referências literárias, Ana Dilah, traz temas presentes na observação, vivência, e reconstrução possível de si própria e do mundo, onde destacamos falas relacionadas a profissão, amigos, amores, ideologia, bipolaridade, liberdade e poder.
Ana Dilah, a poeta.
53 anos dos seus 60, é seu tempo há brincar com as palavras.
alfabetizada apesar da precariedade do ensino publico. tornaram-na professora. ingressou no magistério público. sindicalizou-se. libertou-se. formou-se pedagoga. especializou-se em Alfabetização, Administração Escolar e Gestão Pública. alfabetizou e dirigiu escolas, por 28 anos. aposentada a revelia, dedica-se, por necessidade emocional racionalizada às artes plásticas, onde predominam esculturas, pinturas e cerâmicas.
desde sempre, refugiava-se nas histórias lidas.
hoje escreve pelas crianças que habitam em si.
frutos desses escritos foram publicados na Antologia Zarpadas e no Marezine da Abarca Editorial e em várias antologias desde 2022.
revirando cadernos
tropecei
poesias carregadas
angústias revestidas
palavrasescudo cobertor
DOR DOORR DOOOOOORRRRRRR
passou
ficaram palavras
poeticamente
ali.
escrita reescritas
o melhor dos escritos
antigos ditos
DE UMA GRANDE DOR, VEM O APRENDIZADO
disse o Coach
ENLOUQUECEU
CID – F31
LOUCA de cara
a minha cara
não talvez será?
só
aprendo transbordando
ALEGRIA
de uma grande DOR
só temor
frio
tremor
“ONDE ESTARÁ O MEU AMOR?”
próprio
“SERÁ QUE PERGUNTA POR MIM?”
Toda obra poética mesmo quando nascida da tristeza é bela
veio da arte
e
toda obra de arte é bela
veio da poesia
esse meu jeito
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