Ciência Poética - Gustavo Coelho Moretzsohn e Mabelly Venson

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Implodir Estrelas

(ou o que esperar desse livro?)

 

Ciência Poética. é um mergulho ousado no entrelace da física quântica e da poesia. Escrito a duas mãos, este livro é o resultado de uma colaboração coletiva e singular entre os poetas Gustavo Coelho Moretzsohn e Mabelly Venson.

 

Gustavo, profundo conhecedor do universo das partículas, das energias invisíveis e das forças que moldam nossa realidade, foi o responsável por dar corpo à essência científica do livro. Já Mabelly emprestou suas palavras poéticas, afinando cada verso com precisão e emoção, e transformando esse diálogo com a ciência em uma viagem estética e reflexiva.

 

Esse livro é fruto de escuta atenta, trocas generosas e trabalho conjunto. Convida o leitor a explorar novas dimensões do pensamento e da realidade. Não se trata apenas de versos, mas de uma união entre saberes que, à primeira vista, parecem distantes. Aqui, o microcosmo das partículas se mistura à vastidão dos sentimentos humanos.

Os Autores

 

Gustavo Coelho Moretzsohn, ou Guga Coelho, começou sua carreira de ator com 12 anos de idade, participando de diversas produções que até hoje habitam o imaginário popular da cultura brasileira como Malhação, Tieta do Agreste, Tropicaliente, Esplendor, Sabor da Paixão, Luz do Sol, Belaventura e Dona Xepa, entre outras.

 

Estudou cinema na NYU (Universidade de Nova York), e sociologia na PUC-RJ.

Atento às necessidades da população do seu país, dedicou dez anos da sua vida em um trabalho voluntário na comunidade carente de Rio das Pedras, onde ajudou a criar um Centro de Cultura e Cidadania, oferecendo cursos profissionalizantes, escolinhas de esporte e oportunidades de cultura e lazer. Também ajudou a melhorar e difundir o canal de televisão comunitário, além de levar diversas produções cinematográficas para serem produzidas com ajuda dos moradores.

 

Como autor, Teve seu roteiro de longa-metragem Ódiquê? selecionado para os laboratórios do Sundance Institute, indicado pela (ACIE – Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira) e vencedor de melhor filme no Festival de Cinema Independente de Nova York. Seu roteiro de curta-metragem Sobre o Menino do Rio foi exibido em Cannes.

 

Na direção, seu documentário PRPP, sobre a aproximação das milícias com o sistema eleitoral, foi indicado aos prêmios Golfinho de Ouro e Estácio de Sá, além de receber Moção honrosa da Câmara dos Vereadores do Rio. Seu primeiro curta-metragem de ficção Alegoria da Dialética, sobre como a volta do embate ideológico está colocando a saúde do planeta e da humanidade em risco foi exibido a convite no Tempo Glauber e recebeu moção honrosa no festival de Guararema.

 

Dirigiu, produziu, roteirizou e atuou em seus dois longas metragens de ficção: O filme de arte A Saga da Alma de um Poeta (Prime Vídeo) onde explora os novos conceitos da física quântica através de um conto de Machado de Assis, e a comédia romântica Nunca Fomos tão Modernos. (Apple TV, Google Play, Net Now).

 

Recentemente resolveu se aventurar na literatura lançando seu primeiro livro intitulado O Pequeno Deus Rei (Editora Letramento), que conta a história de um jovem que é abduzido e devolvido em um planeta errado. Esse planeta tem um estagio de evolução similar ao da Grécia antiga, tornando o livro um veiculo de comparação entre a filosofia clássica e o pensamento contemporâneo. Seu novo livro A Gangue do Torto sobre a tentativa de tomada de poder de um grupo revolucionário em Brasília, já está com lançamento agendado também pela mesma editora.

 

Mabelly Venson é uma matemática que se destacou no campo literário por sua paixão pela escrita, com trabalhos profundamente enraizados na exploração da experiência feminina. Residindo em Curitiba, sua contribuição ao mundo da literatura é marcante, especialmente como autora de "Tudo Que Queima", “apenas mãe” e “GELO”, obras que focam nas complexidades do ser mulher. Além de suas obras, tem um papel ativo na edição de livros e na condução de projetos pela Toma Aí Um Poema, visando democratizar a literatura e criar oportunidades para novos escritores.

 

 

Alguns Poemas do Livro


 

O descobrimento.

 

Pendão arrancado dos mares.

A filosofia é uma corda esticada no pescoço.

A poesia é o nó dado na frouxidão do laço.

No último suspiro, vagamos no espaço como se fossemos livres.

E o hedonista paga com seus dias, todo sacrifício que deixou de lado.

Não existe sucesso para o espírito acomodado.

Não existe justiça em um país adestrado.

Ser póstumo é o último refúgio dos que pensam grande.

Lágrimas são pétalas caídas do rosto da flor da atitude.

Para regar o último pedido de um condenado.

 

Enquanto bajulam e congratulam o errado.

Avisem aos portos que parti sem navio.

Em busca do sentido pós-humanidade.

Avisem que parti ferido em minha integridade.

Disposto a me perder no esplendor dos mares que navego torto dentro de mim mesmo.

Há um maremoto de tormentas bravias que apenas se acalma quando desbravado.

Que faz do risco a calmaria que acalenta o fardo dos que se jogam à vida sem medo do por vir.

Está na consciência o segredo de viver para sempre.

E no inconsciente o acesso à imortalidade.

 

Há de se encarar o infinito.

 

E o fim dos seus ritos de bestialidade.

Pois não há destino no amanhã infecundo dos que habitam o mundo sem a devida humildade.


 

*

 

 

A criação.

 

 

Ela traz nos olhos o brilho da aurora da manhã e o coração pra fora do peito.

Ele traz a dor das mães negras que veem seus filhos morrerem duas vezes.

Um ama no outro pedaços de amor e tristeza.

Seus corpos esculpem o novo sempre que sentem vontade.

Criando e recriando a origem do universo entre lágrimas e excesso de virtudes.

 

Para descansarem fartos de espasmos e saúde como a placidez de um sono de criança.

Livres de suas humanidades forçadas. Distantes de seus egos inflados.

Tornaram-se almas peladas de uma terra arrasada de cimento e pó.

Ela devolveu sua costela.

Ele livrou-se do barro que tapa o buraco que impede o vento de entrar.

Retornaram aos seus espíritos santos.

 

E viveram felizes para além da eternidade.

Não havia mais um
           Não haviam mais dois. 

Mas haverá muitos.

 

 

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