Versos de abertura:
"Eu posso dizer que se a rosa tem a ver com a poesia e com sentimentos como o amor, ela também tem a ver com liberdade… O amor liberta, a poesia também".
LIBERTOS PELA POESIA, além de ser o nome da página do autor no Instagram, também é o nome de seu projeto pessoal voltado para a divulgação de suas poesias. Para ele, a poesia, além de tocar nos sentimentos, também toca nos pensamentos. Ela liberta. Nesta compilação poética, o autor reuniu algumas poesias que transmitem as impressões e sentimentos do eu-lírico sobre a vida, sobre o mundo, sobre a existência, sobre o amor, natureza e a morte. São poesias com um teor reflexivo, lírico e filosófico.
Clenisson Ruan dos Santos Vieira nasceu em Aracaju, Sergipe. Mas, por um longo tempo, residiu com a família na cidade de Propriá, interior do estado. Graduando no curso de Letras Vernáculas na Universidade Federal de Sergipe (UFS), passou quase toda a sua infância e adolescência escrevendo cartas de amor, composições e poemas, além de alguns contos e artigos de opinião. Não se considera poeta, mas ama muito escrever e, principalmente, escrever poesia. Ruan Vieira escreve desde os cinco anos, começou escrevendo frases soltas, depois escreveu cartas de amor, posteriormente, influenciado pela música, começou a compor. Da música para a poesia foi só um degrau. Quando notou, já estava escrevendo poemas. Depois de um tempo se aventurou nos contos, histórias ou personagens vieram à tona e ele produziu alguns textos. Alguns contos e poemas escritos foram publicados na Internet. Possui alguns textos publicados no Instagram e em seu Blog literário "Literatura Em Foco XXI'', por exemplo. Alguns de seus textos (na maioria, poemas) foram publicados em revistas digitais; integra a equipe de autores da Editora Literatura Errante e é um dos membros do podcast "Literatura Já!". Participou de dois eventos culturais na cidade de Propriá/SE e foi premiado nas duas ocasiões. Já participou de algumas antologias poéticas como “No fim tem Poesia” de 2021, “Retrospectiva 2021”, "Poesia Fora do Eixo'' de 2022, publicadas pela Editora Taba Cultural e Toma Aí Um Poema, respectivamente. Em meados de 2018, conheceu o poeta Mário Feijó, natural de Florianópolis, o qual se tornou um amigo. Em 2019, escreveu uma sátira sobre a sociedade brasileira e criou três heterônimos, os quais pretende publicar, um dia, em livros impressos. Em 2021, escreveu um conto de terror que compõe a antologia "Horror em Domicílio" publicada, em 2022, pela Literatura Errante. Em seus dezesseis anos de poesia, já produziu mais de mil textos, durante seus vinte e um anos de existência.
Versos existenciais
Não poderia Ser
Porque nada sou
Não acabei de Nascer
Em meu nascimento ainda estou
Nascer leva tempo
Ainda estou engatinhando na vida
Ainda estou aprendendo
E minhas ideias ainda estão sendo construídas
Não faço ideia do que vim fazer aqui
Mas quem é que sabe?
Talvez não seja possível saber
Porque não se encontra o que não se pode achar
E não se acredita no que não se pode ver.
*
Por que essa gente ainda não mudou
Quantas flores são suficientes
Pra mudar toda essa gente
Pra mudar o nosso viver.
Espinhos iguais em flores diferentes
Chega até a ser surpreendente
Nossos erros são tão fáceis de entender.
Me pergunto o que há com essa gente
Que não deixa o mundo diferente
Só violência, guerra, caos e dor.
O problema sempre está na mente
E no coração da gente
Desaprendemos o que significa o amor.
Por isso a violência vai reinar
E a maldade não vai acabar
Porque a gente ainda não mudou.
Libertos pela Poesia (https://www.instagram.com/libertospelapoesia/)