O projeto literário autobiográfico Olhos Fechados, Só se For para Intencionar Bons Ventos de Luana Dalmolin nasce da necessidade de refazer sua recente jornada de perda da sanidade mental e reencontro consigo mesma. O livro é apresentado como uma carta aberta, tanto para a própria autora quanto para seus afetos, funcionando como um diário em que relata os momentos mais obscuros das Sombras, passando pelo processo de Cura até alcançar a Luz.
Dividido em três partes — As Sombras, A Cura e A Luz —, o livro retrata o processo pessoal da autora e sua percepção em cada uma dessas fases. Cada capítulo traz uma definição do conceito abordado e compartilha suas experiências, ora em forma de poesia, ora em prosa.
Embora a narrativa seja crua, a autora conduz o leitor de maneira afetuosa ao longo de sua trajetória. Referências às suas crenças religiosas, à relação com sua mãe e outros personagens importantes, que marcaram esse percurso de diversas maneiras, estão presentes, enriquecendo a profundidade da obra.
Além disso, trata-se de um projeto imagético. As ilustrações e colagens digitais criadas por Luana são essenciais para contar essa história, sendo tão relevantes quanto as palavras. Elas acrescentam ritmo, cadência e revelam sentimentos, imprimindo uma parte íntima da autora e complementando a narrativa visualmente.
Luana Dalmolin de Souza, embora nunca utilize o "de Souza", o que irrita seu pai — ainda que ele negue, acaba de completar quarenta anos e se sente confortável com o início desse novo ciclo.
Taurina, com ascendente em Escorpião, carrega a combinação de terra com água. Valoriza a lealdade e aprecia a sensação de estabilidade e de relacionamentos duradouros, embora não hesite em "virar a mesa" de um momento para o outro.
Uma contradição ambulante, como ela mesma gosta de dizer, "graças a Deus".
Luana confessa sofrer de insatisfação crônica, à la uma personagem de Woody Allen, o que, embora trabalhoso, a impulsiona constantemente a sair de sua zona de conforto. O medo dessa insatisfação, que preenche o peito, a acompanha, mas ela reconhece que é justamente essa inquietação que garante sua sobrevivência.
Para Luana, o mundo — seu mundo — é uma busca eterna, e ela segue ingenuamente em busca de algo, até que um dia, finalmente, possa se encontrar.
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