Crescer, tornar-se algo diferente do que era Antes e entender o que quer dizer todo o fuzuê com Ser.
Essa pequena obra, escrita entre os anos de 2021 e 2024 procura ser um retrato honesto do processo de amadurecimento de mais uma jovem paulista de vinte e poucos anos.
Entre o luto pela Morte do pai, o fim da pandemia de COVID-19 que assolou o mundo e um primeiro Amor avassalador, esse livro tem de diferente a subjetividade e uma sensibilidade que não procura ser a mais inteligente ou a mais cult, mas traduzir esse processo.
“Crescer dói”
Me disseram. E de fato, dói, mas são nesses pequenos fragmentos de liberdade literária que a gente se encontra de frente aos medos atávicos e os enfrenta. É só isso. Sem pretensão nenhuma.
Vitória Vaz de Ungaro, nascida em 2001, em São Paulo,capital e, atualmente, estudante de História na USP, achou que a parte mais fácil começava depois dos dezoito anos, não foi nada disso.
Aos 20, perdida depois da pandemia de COVID-19 e da morte do pai, voltou para suas velhas amigas de infância: as palavras e reuniu os textos produzidos entre os anos de 2021-2024.
Seus poemas não tem pretensão nenhuma, e buscam ser só um refugio para aqueles que
cresceram, se tornaram adultos e se apaixonaram em um mundo em dissolução.
I. Prefácio (ou uma conversa sobre Ouroboros e o Presente Passado)
Nada faz sentido sem o antes do Antes
Onde tudo que era volta à ser
Implacavelmente
Ouroboros…
Que devora a si mesma sem nunca terminar o trabalho, disse…
Disse, que nossas sombras se encontraram e não houve luz
(Presente) Passado brincalhão quis ser todo o espiral
Criou labirintos decorados de espelhos e disse…
Disse, que nada faz sentido sem o antes do Antes
Quis ser invencível. Quis ser Destino.
Inquestionável. Inquebrantável
destruir o Presente
(Presente) Passado brincalhão, Insaciável
Se alimenta sempre do que ficou no antes
do Antes, do Antes, do Antes…
Sem nunca terminar o trabalho
*
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