Margens Dissidentes de V.Hugo

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O Livro

 

É com um sentimento todo especial de alegria e de orgulho que eu venho apresentar este livro do meu amigo Víctor - o segundo do que promete ser sua longa carreira literária. Tive o privilégio de acompanhar quase que desde o nascimento os bravos esforços (sim! Poetas precisam se esforçar para escrever!) desse solitário autodidata, e constatar a seriedade e o empenho (que tantos ainda supõem desnecessário) para a realização de algo por vezes tão árduo quanto é o trabalho de escrever versos. Em um tempo onde poemas poderiam definir-se como conjuntos de frases mais ou menos desconexas e enigmáticas, que não chegam até o fim da margem; em um tempo onde o plágio ou mesmo a pilhagem e a fraude literária tornam-se tão fáceis e onde impera essa idéia fatal de que "tudo é arte", Víctor brinda-nos com uma produção coesa, consistente e equilibrada de pensamento e de emoção, da qual saímos a um tempo tocados, impressionados e... mais leves. Percorrendo espontaneamente sem ao menos conhecê-la, a escala cotidiana das ciências; seus primeiros versos foram buscar nas sutis maravilhas do céu estrelado a fonte primal de inspiração. O sentimento dominante era o de um embevecimento sereno, aquela emoção doce que tanto mais experimentará o homem quanto mais poderosas forem as lentes de seus telescópios e - diga-se - quanto mais necessária for a urgência de fazer escapar o olhar dos horrores do nosso cotidiano. Porém, este que seria um caminho fácil e tentador de evasão foi por ele descartado. Felizmente longe de deter-se nos limites desumanizadores dessa primeira instância do infinito, ele foi buscar os horizontes de uma outra geometria. E foi assim, que passo a passo o poeta aproximou-se da Terra e das suas pequeninas coisas. Seu olhar voltou-se para a natureza, e enfim para a Humanidade e para o fundo de sua própria alma, de onde agora podemos ouvir seu canto mais maduro. E embora este não possa deixar de ser um canto ora indignado, ora magoado, ora triste, ora perplexo, ele JAMAIS torna-se cínico ou pessimista. Nosso potencial é aí, por fim sempre lembrado, quando não, exaltado, e - mais que tudo - por sua vida e por sua obra (e sem nos prometer coisa alguma, nem em uma suposta outra vida e nem mesmo nessa) nosso poeta gentilmente deixa em paz esse pouco de fé nos altos destinos do homem que ainda nos resta, e que teima em ecoar em nossos corações. Só temos a agradecê-lo por isso..

 

— H. G. da Costa.

 

O AUTOR

 

As palavras transitam minha alma." Escrevi o 1⁰ livro independente "Laroiê Exu" pela Lei Aldir Blanc. Palestrei na Bienal do Livro RJ (2021). Historiador em construção na PUC Rio. Autor LGBTQ+ e Periférico.

 

Alguns Poemas do Livro

Qual Brasil você quer?

 

Como pode vivermos no Brasil rural 

uma mãe suspender pros seus o mingau 

pelo valor do leite abissal 

não dar mamadeira por não ter um real?

A FOME é ASSOLADORA!

O que você diria para seus filhos

se não tivesse nem um grão de arroz 

um punhado de feijão?

O que sobra são sobras 

de descaso, desemprego e DESESPERO!

Até jovens faltam esperança. 

Nascemos em outra realidade.

Onde o trabalhador teve mais dignidade.

A falta de oportunidades é de tamanha perplexidade.

Temos a chance de mudar!

Escolhendo bem os candidatos que votar.

Um futuro novo brilhará! 

No olhar das crianças à sonhar  

A decisão está em nossas mãos! 

Temos que erradicar a miséria da população! 

Lutar contra os ratos da nação! 

O brasileiro não foge do bom combate.

Salve a bandeira! Sempre está no meu coração. 

 

*

Despistomicídio LGBTQIAP+ 

 

Somos desformatados

Desajustados 

Marginalizados 

Se estivéssemos 

no medieval seríamos

queimados. 

 

Não há nada de errado conosco 

O que há de errado é o fato de

Não nos aceitar do jeito que somos. 

O que precisa mudar é o pensamento homofóbico

De que estamos errados 

 

Não existe padrão, certo ou ideal. 

Parem com essa ideia que querer matar 

nossas existências. 

Rexistimos a todo instante. 

Cada um que morre constante, 

é um enfraquecimento das nossas 

vivências. 

 

É preciso aprender amar o próximo

Como ele é 

Não há nada de errado em nós 

O que ameaçamos é a mudança 

com respeito e igualdade 

de quem somos. 

 

O que há de errado? 

É achar que somos o pecado.

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