A MAÇÃ QUE (AINDA) NÃO FOI MORDIDA — Yasmin Maria Cardoso Batista

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O Livro

 

Esta obra é composta de  crônicas agudas, 

poemas assimétricos 

e afetos reais 

(alguns fatos imaginários).

 

 

A Autora

 

Baiana, natural de Feira de Santana. Para fins profissionais, formada em Direito pela UEFS, pós-graduada em Direito Processual Penal, advogada licenciada, atual servidora pública do MPBA e professora de graduação em direito nas cadeiras de Direito Penal e Direito Processual Penal. Escrevo porque preciso, porque pulso poesia todos os segundos do meu dia e, às vezes, quando posso ou lembro, traduzo-os em caracteres, signos e símbolos do meu ser-estar no mundo.

(Uma biografia baseada em afetos reais).

 

 

Alguns Poemas do Livro

 

Nos trilhos 

 

entrando nas trilhas 

saindo dos trilhos 

à caminhante, 

o passo um: 

dar um passo  

e (só depois) o outro passo dois: 

passear entre instantes no descompasso  

da passarela três 

que foi inventada: 

pausar espaços infinitos, passando quatro ventos e aventurando desventuras de fontes seguras  

foi passado para seguir: não seguir passos; 

na presente travessia se apresente sem entraves atravessar é presente que só depende da (f)rota desfruta. 

perder—se  

também é caminho.

 

*

 

Havia uma pétala 

 

havia uma pétala no meio do caminho no meio do caminho havia uma pétala nunca me esquecerei daquela primavera à flor-da-pele de minhas retinas desabrochadas nunca me olvidarei que no meio do caminho houve (e darei) uma pétala 

havia uma pétala no meio do carinho no meio do caminho havia uma pétala

 

 

  • *

  •  

  • Equalizando

     

    Afinaram as cordas vocais 

    Equalizaram as musicais 

    Afrouxaram os acordes de súbito Despertaram desacordos em júbilo 

    Aprenderam uma nova dicção Ritmada da antiga versão 

    Remausterizada de mim 

    Uma cantiga de histeria 

    Partilhada em partituras 

    Despedaçadas ao fim 

    Tanto mais fundo é o dó 

    Mais afundado por si só 

    Quando mais recuada a ré 

    Mais arriscado pra lá o pé 

    Quanto mais afastada de si Tão maior é o fardo do sim 

    Mais longa é a sustentação (Sustenido de agrado insustentável) E o susto das teclas susta o teclado 

    Do som que ressoa no tombo A cada corda da viola 

    Descoordenando os afinados Desta cansada canção

    Uma fresta de arromba 

    Daqueles que sem voz 

    Decidiram tocar após 

    O canto dos ex-arrombados 

    Dos que não mais se podam Desesperados a esperar E rodopiando sem expectativas Na realidade rodam- se 

    desajustadas batidas ecoar 

    E descompõem a sinfonia Uma bad baderna, nota-se 

    Chutando do balde à bateria Para tocar a melodia 

    Do tão desaplaudido f*da-se

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