Sagamorosa - Gabriely Santos

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O Livro

 

Sagamorosa é um romance, mas não tem uma estrutura fixa, se trata de uma história de (des) amor e ele é amorosa, mas também morosa, as vezes, porque nem sempre algo acontece nos namoros  longos, vários dias bons se perdem na memória, na confiança da repetição, na certeza dela. Já os  dias ruins esses nunca se esquece. Camaleões é outro dupro sentido, são dois serem que se  camuflam no ambiente, se moldam, se dissolvem nele, mas, também, são dois seres que se  engalfinham, enfrentam e amam como leões na cama. 

 

Vários dos fatos do livro são inspirados, livremente, em experiências pessoas da autora, alguns são  só coisas da cabeça mesmo, imaginação, sonho, metáforas, literaturices. Os nomes todos são  fictícios e, também, a maioria dos lugares, ainda que sejam poucos, o espaço dessa história é mais  interno que externo, ela acontece no macrocosmo da cidade grande, mas se dá, principalmente, no  microcosmos de mim.

 

 

 

A Autora

 

Gabriely Santos é gaúcha e jornalista, mas não pratica muito, nem do jornalismo e nem do sulismo,  amo o sul, mas sem fanatismo. Publiquei um livro com um amigo meu há uns cinco anos, o  ‘Mistura misteriosa de misturas mesmas’ – o título saiu do meio de um conto e funcionou melhor lá, porque assim de nome, ficou quase pretensioso, o que não era a intenção, de qualquer forma,  acredito que são bons contos, apesar de eu ser quase não publicada, levando-se em conta que tenho  uma caixa desses livros em casa e o mundo não me descobriu. Hoje em dia, escrevo para um jornal como freelancer, geralmente, sobre filmes, minha terceira  paixão, sendo a segunda a literatura e a primeira, a minha filha, Penélope, de um aninho.

 

 

Alguns Trechos do Livro

 

Amor no meio – dias de paraíso (dia 99) 

 

Então eu vou pensar em quantos quilômetros percorremos juntos, todos com o mesmo itinerário instintivo intrínseco aos nossos sentidos e sentimentos, sempre nas estações todas: quarto, sala, cozinha, banheiro. Quantos quilômetros e só naquele apartamento. E só contigo. Quantos litros de suor, saliva e sêmen? E álcool? E lágrimas minhas de emoção ou suas de cebola. E também cebolas. Quantos quilos de comida? De ansiedades ou vontades? E vésperas e vestígios e ventanias? Quanto de poeira, de pó, de por que não? Quantas vezes desafiamos a lei da gravidade e mantivemos nossos pelos eriçados por milhares de frações de segundo num arrepio que era tão nosso. E quantas horas dormindo? E quantas de nossas células mortas nossos corpos dispensaram e nossas almas desperdiçaram? Quantas coisas a gente deixou pra trás e estava tão ocupado em ser feliz que nem sentiu saudade?


 

*

 

O amor visto por um amigo (dia 443) 

 

Era tudo tão profano e tudo tão profundo.  

 

Mas as vezes a gente também se torna refém de um sentimento. Eu andei rindo demais da minha própria autoindulgência e me tornei um réptil canastrão. Rastejando por umas migalhas de amor a mais, como mendiga. Li uma conversa velha e reparei que desprezada eu já fora. E pedi por mais, mais uma semana, mas um dia, mais dez minutos. Por que essa dependência física que supera todas as químicas e nos leva a tantas camas e carmas?

 

E eu precisava daquele perdão pra continuar alimentando meus outros amores imaginários e sentir falta de não vivê-los. São tantas pontas desconexas de uma verdade profana e não profunda, esses amores todos tolos. E pra quê tanto? Por quê nem o maior amor do mundo é só amor ? Por que sempre tantas outras coisas mil que nos impedem de ter esse sentimento puro? 

 

Skanda, meu amigo, disse que no amor abrimos portais uns nos outros...que nosso amor estava doente. Quando duas pessoas se amavam, elas criavam um terceiro ser, que corresponde ao amor deles. E que o nosso ser estava morrendo. Achei aquilo a coisa mais triste que eu ouvi em semanas. E quis chorar de novo. Pensei em todos os sacrifícios e oferendas e promessas do mundo pra nosso amor sobreviver Skanda riu e disse que eu deveria ser uma alma do século XVIII reencarnada direto pra ser tão boba e romântica. 

 

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