Família, amor, amizade, morte, liberdade, amadurecimento, solidão, poder, pertencimento, justiça. É a partir desses temas que se constrói a grande literatura. E é no amálgama visceral e poético de todos eles que Sandra Godinho tece esta obra inesquecível.
A narrativa pungente, crua e carregada de simbolismos de Memórias de uma mulher morta nos conduz através de um labirinto de imagens e sensações que nos atordoam e encantam. Enquanto acompanhamos Maria em sua jornada da infância à vida adulta no interior do Rio Grande do Sul do início do século passado, revelam-se universos internos e externos.
Em primeiro plano, as descobertas, perdas e aprendizados que compõem a trajetória da protagonista. Já a ambientação e a pesquisa primorosas expõem essas experiências, tão íntimas, em um contexto histórico que explora de forma belíssima toda a complexidade daquele momento em nosso país.
É preciso resgatar as histórias que nos formam como nação, assim como é preciso contar as histórias que nos formam como seres humanos. Este livro responde a esses dois chamados.
Não se pode esperar mais da literatura.
Sandra Godinho, nascida a 27/07/1960 em São Paulo, mora há 21 anos em Manaus, é graduada e Mestre em Letras, tem 12 livros publicados. Orelha Lavada, Infância Roubada (2018) recebeu Menção Honrosa no 60º Prêmio Literário Casa de Las Américas (2019); O Verso do Reverso (2019) ganhou o Prêmio Cidade de Manaus (2019); Tocaia do Norte (2020) recebeu Prêmio Cidade de Manaus (2020) e foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura (2021); A Morte é a promessa de algum fim recebeu o Prêmio Cidade de Manaus (2021); Memórias de uma mulher Morta (inédito) foi finalista do Prêmio Leya 2021; A Secura dos Ossos (2022) foi finalista do Prêmio Leya 2022. Nós, cegos foi vencedor do 1º Prêmio Carolina de Jesus (2023) e PNAB 2024. O Negro secou (contos) recebeu Menção Honrosa no Prêmio Cidade de Manaus 2024. Paralelo 11 foi finalista no Prêmio Leya 2024.
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